Análise filme "Ingrid Goes West" & Amizades líquidas

Análise Comportamental Personalidade do filme "Ingrid Goes West"

Análise crítica do filme “Ingrid Goes West”.

Análise Comportamental da Personalidade da Protagonista do filme “Ingrid Goes West”

Análise do filme “Ingrid Goes West” segue em análise crítica sobre o mundo da tecnologia com suas redes sociais e seu grande impacto na mente das pessoas, através da Análise do filme “Ingrid West”.

Bem como, Análise Comportamental da protagonista Ingrid… No caso de hoje, vamos ver sobre a personalidade da protagonista na Análise do filme “Ingrid West” & Amizades líquidas em seu entorno, como resultado dos sintomas vistos atualmente, trazidos pelo uso excessivo da tecnologia desenfreada.

Principalmente as mais ‘desorientadas’ como a jovem Ingrid, socialmente ‘desajeitada’, personagem que não tem um Propósito maior, ou Útil... ela é solitária e emocionalmente instável – usando aqui alguns eufemismos. (logo mais veremos um pouco sobre o quadro mental de Ingrid).

Para quem acompanhou a saga Jhonny Deep & Amber Heard – sob o ponto de vista da ‘Saúde mental’ e programações psicológicas (principalmente dela!).

Na análise do filme “Ingrid Goes West”, ao observar o Início dos relacionamentos da protagonista, verá que nada é mera coincidência entre o céu e a terra – comportamentos similares nocivos, autodestrutivos ou patológicos, sempre deixam pistas. (caso queira uma análise comportamental do relacionamento desde casal na seção Inteligência Emocional peça no campo comentários ao final).

Mas vamos a análise que terá duas partes: Resumo do filme para contexto e a Análise propriamente dita.

Análise Comportamental | Personalidade da Protagonista do filme “Ingrid Goes West”

Análise do filme “Ingrid Goes West” & Redes sociais e o impacto nas Relações humanas.

Ingrid era uma garota completamente obcecada pelas redes sociais e suas personagens da vida real, ou melhor; presentes somente na “vida” online…

Já que a vidinha Perfeita  das redes sociais não existe, sendo recheada de mentiras como holofotes comprados, filtros de instagram, paparazzis que vivem de cliques e corrida por ‘tapetes vermelhos’. (me refiro a perfis construídos com vídeos reels em frente porsches e mansões alheias)

A moça luta para pertencer ao mundo das celebridades e por tabela, ‘crescer na vida’ sendo reconhecida como tal.

Em toda a análise do filme “Ingrid Goes West” percebe-se desde o início se tratar de um mundo bizarro, por ser repleto de ilusões e futilidades.

Então vamos falar a real sobre esta compulsão que chega a ser um drama vivido pela personagem Ingrid Goes West, vivido pela atriz Aubrey Plaza.

A Personagem Ingrid certamente possui algum tipo de distúrbio mental, com ego tamanho família, que a leva a um grandioso objetivo de vida: seguir celebridades para ser amiga delas.

A fascinante Análise do filme “Ingrid Goes West”.

Em síntese; torna-se aficionada pelas aparências… Confunde o mundo virtual com a realidade, alias em seu mundo paralelo a realidade palpável é a virtual. Ela parece acreditar tanto e querer pular para o lado de dentro da tela.

Um comportamento que denota transtorno psicológico foi sua capacidade de reagir a alguém que nem sabia da sua existência, e assim sendo; não a convidou para seu casamento. Ingrid se infiltra…

E não satisfeita, acaba com casamento da noiva, jogando spray de pimenta na sua cara por não a ter convidado. Ingrid reage fortemente ao mundo imaginário, que só existe na sua cabeça.

Acaba internada em instituição para portadores de transtornos mentais e ao sair recai no antigo vício: O comportamento bizarro de perseguir pessoas famosas.

A bola da vez, acaba sendo estudada e completamente clonada! Ingrid passa a modelar, ou seja; incorporar seu estilo pessoal para se aproximar da menina e então… destruir a sua vida.

Análise do filme “Ingrid Goes West” em sua narrativa.

Diálogos e roteiros inteligentes recheiam uma crítica ácida e ao mesmo tempo sutil.

Na análise do filme “Ingrid Goes West” pelos dois lados da moeda, é lícito reconhecer, conforme o gosto pessoal até diverte, mas… trás consigo uma série de reflexões:

  • O que será que ocorreu na vida de Ingrid (ou de pessoas com mesmo comportamento na vida real), que tenha desenvolvido esta veneração bizarra?
  • Que tipo de educação e exemplos, bem como valores destorcidos esta personagem poderia ter trazido de sua infância…?
  • O que move a grande massa? E como ela se mostra emocionada e iludida por nada… fácil de enganar, estas pessoas são de fato, manipuláveis.

É muito interessante refletir sobre o limite entre sanidade e distúrbio mental e a questão da ética, pois Ingrid chegar roubar o cachorro da uma moça para incorporar a heroína ao encontrar e resgatá-lo.

Esse filme acaba sendo uma grande sátira a esse tipo de comportamento pessoas que prioriza outras que nem fazem parte do seu círculo social, aliás nem sabe que elas existem.

E por outro lado, o mesmo comportamento obsessivo representado por Ingrid é uma via de mão dupla.

A obsessão pelo glamour que encobre vidas ‘mais reais’.

Esta obsessão, ocorre muitas vezes por parta de pessoas que lutam para serem ovacionadas, com imagem de perfeição e riqueza, ou por aparentarem serem detentoras do néctar do paraíso aqui na terra.

Grandes narcisistas e psicopatas podem estar alimentando e sendo alimentados pela exposição excessiva de pessoas que buscam a vanglória e o auto endeusamento e fazem isto pela ostentação e admiração deste comportamento.

Em última análise do filme “Ingrid Goes West”, fica o alerta sobre o limite da exposição, o que você posta no dia a dia, o que você fala e compartilha sobre esse seu estilo de vida, seus gostos, seus hábitos de viagens, de gastronomia…

São tantas coisas e pessoas com distúrbios graves como a psicopatia ou sociopatia, são certeiros em usar sua inteligência racional para atrair e conquistar a sua ‘presa’.

Estas pessoas são nota zero em zero em inteligência emocional e aí é que mora o perigo, de acabar  investindo seu tempo em uma ‘amizade’ e quem sabe, em uma paixão  enganosa e de alto risco. Pessoas perigosas costumam ser muito sedutoras! escondem ao máximo seus defeitos e no início, parecem ser  a benção que sua mãe sonhou para você.

A facilidade com que demonstra a identificação com o seu alvo, é construída em cima do estudo do comportamento & imitação Camaleônica em busca da confiança e intimidade.

Outra pergunta, até que ponto você compartilha e expõe a sua vida, será que está na medida certa, segura e saudável para você? Você diria que a personagem possui qual dos 9 perfis do eneagrama?

O que você mostra é de verdade ou, mesmo sem dar-se conta, você acabou caindo em uma criação, apenas uma personagem?

Análise do filme “Ingrid Goes West” sobre Tecnologia & Amizades líquidas.

O filósofo polonês Zygmunt Bauman nos trouxe o conceito: Amizades líquidas… por meio do qual, apenas constata:

Amizades rasas onde as pessoas são descartáveis ninguém quer ou demonstra querer, se aprofundar com conversas mais elevadas a propósito; ‘conversas elevadas’ para muitos não passaria de um papo no topo do Arranha-céu.

Análise do filme “Ingrid Goes West” Como sendo hoje relacionamento algo líquido, como água que escorre pelos dedos.

Outro conceito interessante as pessoas querem mostrar que elas querem ser?  Ou o que elas acreditam que seria aceitável ou admirado?

A percepção do filme pelas ótica comportamental característica do próprio público Seriam divididos em duas colunas:

Na coluna 1: Está a massa, mais rasa, que encara como uma simples comédia ou retrato básico da interação social por meio da tecnologia e ponto final

Na coluna 2: Esta contém pessoas com análise mais ácida, profunda e ‘Imanipulável’, pois narrativas prontas e aparências não as têm.

No item um acima, encontram-se muitos que, como a personagem Ingrid, possuem senso de pertencimento fraco, vão atrás de modismos baratos, etc.

Muitos deste ‘saco’ tem carência excessiva e desequilibra o emocional, assim sendo não possuem força e vão com o vento…

Sem falar na dependência extrema de validação externa! Para ter autoconfiança, precisa quase que ‘ comprar’ auto estima, pela aceitação dos outros.

No item dois, estão pessoas que já sabem Quem são!

Qual das duas colunas você se encontra, Hoje? Qual delas mais se identifica?

Esta comédia sarcástica, beirando drama trágico, onde a frase que a define seria: “é engraçado se não fosse trágico”, é perfeita”!

Análise do filme “Ingrid Goes West”, em conclusão.

Finalmente, o filme aborda temas como falsidade, identidade virtual, solidão e a ilusão criada pela cultura coletiva atual das redes sociais.

Redes sociais, relação social online é via de mão única, dá pra chamar de social no sentido da origem da palavra que é socializar? Parece mais uma vitrine, exposição, competição, ilusão…até mesmo, manipulação, encenação e enganação… conforme for a bolha.

Sim porque tudo é bolha! Por ex se vc curte muito viagens, faze parte de fóruns e comunidades no google, youtube e sei la mais quais as redes, tem grupo de viagens no whatsapp, é alucinado por conhecer novo lugares e recebe autlizaçoes automáticas no seu email…

..tem amizades viajantes, então na sua bolha, te parece, ao menos sensação de que o mundo todo ama viajar!

Felizmente, existe a bolha dos que amam desenvolvimento pessoal – por exemplo 🙂

É uma reflexão satírica sobre a cultura das redes sociais e os efeitos negativos que pode ter na vida das pessoas

Você compartilha com a mesma percepção, ou discorda desta Análise do filme “Ingrid Goes West”?

Hoje vimos sobre os perigos de se perder a própria identidade, na tentativa de se encaixar em padrões impostos pela sociedade digital.

O filme retrata de forma sutil, porém impactante, como a vida nas redes sociais pode criar uma ilusão de conexão e felicidade, enquanto esconde a realidade emocional e os problemas de saúde mental.

É uma reflexão sobre a importância do equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real, e sobre a necessidade de cultivar relacionamentos autênticos em uma conexão verdadeira, ao menos alternada com a presencial, com os outros e consigo mesmo preservando sua identidade única.

O que você acha que leva alguém a ter comportamentos obsessivos por alguém?

E sobre o rumo da saúde mental da sociedade, em relação a tecnologia e a inteligência artificial – estamos evoluindo, ou regredindo?

Deixe sua opinião nos comentários abaixo, ela é importante!

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